Quando me tratas mau e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.
William Shakespeare
15 de jan. de 2010
SONETO LXXXVIII
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13 de jan. de 2010
Solidão
Solidão é a pior dos sentimentos
Que guardo aqui dentro
Mais em nenhum momento
Ponho-me a chorar
Choro pode ser para fortes
Então que eu seja fraco
Mais de alguns momentos
Bate aquele consenço
De que querer um conselho
E não ter ninguem ao seu lado
Choro pode ser para fracos
Que eu seja fraco, então
Dá aquela vontade de sair
Gritar, se divertir
Mais sabendo
Que por dentro
Há uma tristeza maior
Seja ela qual for, meu amor
Que seja um paradoxo
Eu não me importo
Vivo no meu mundo
Mais nem um segundo
Penso em mim
Que Deus faça
O que tiver de ser feito
E mude o que tiver de ser mudado
Enquanto isso
Vivo angustiado
No mundo dos fracos
Rabiscado por Fernanda Cunha às 14:37 1 comentários
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7 de jan. de 2010
Apenas...
Rabiscado por Fernanda Cunha às 03:29 1 comentários
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